segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Dia 02

Para acompanhar melhor esta série recomendo a leitura do Prólogo.

Chhhhhhhh...

O tempo começou a fechar em Dhamma Santi. Não é figura de linguagem não, deste dia pra frente o céu ficou com nuvens negras e começaram as chuvas. Depois, em alguns dias, ela era torrencial, temporal mesmo, e eu pensava que em algum lugar a coisa devia estar realmente feia. Quando cheguei no Rio, no final do curso, fiquei sabedno das notícias do jornal: a famosa enchente em Santa Catarina foi justamente neste período o_0

Isto então no meu mundinho queria dizer que o caminho do dormitório à sala de meditação, cerca de 300m, que já era hiper-escuro às 4h quando acordávamos, agora era escuro, molhado, cheio de lama e poças, além de, às vezes, ter sapos dentro das poças, que te olhavam com grande interesse e curiosidade às 4 da manhã. É importante deixar registrado neste momento o meu total horror a sapos.

Mãos à obra!

Dando prosseguimento, as instruções de hoje nos diziam... Anapana! Sim, continuaríamos observando a respiração. Minha tranquilidade do dia anterior começava a virar uma certa inquietude. De repente, assim, do nada, percebi que me mexia muito, mas muito mesmo, e não entendia o que estava acontecendo. Será que desde o começo eu me mexia assim e não havia percebido? Pombas! Não podia ser assim, parecia que tinham jogado pó de mico em mim. Alguma coisa devia estar errada, e eu ficava tentando driblar esta irritação pois até me dar conta eu achava que estava bem quietinha...

Pra piorar a situação, por estar irritada eu abria os olhos de vez em quando (não bom...) e via... todo mundo imóvel ao redor, claro! Todos tão comportadinhos, como conseguiam? E pra completar também começava a me irritar a tradução em português das instruções no início dos períodos de meditação. As instruções no início de cada período de uma hora de meditação eram dadas através de um CD que era colocado pela professora. Ouvia-se primeiramente o original com a voz do Goenka em inglês e em seguida a tradução em português. Acontece que ouvia-se a voz de uma mulher com vozinha de Pequeno Príncipe (não sei explicar, a única coisa que me vem à mente...). Em alguns momentos chegava a ser engraçado. De qualquer forma eu me ligava sempre mais nas instruções em inglês, a entonação da tradução era pouco inspiradora e reparei também que pulava algumas partes (também outro motivo de irritação).

Como podem ver as distrações de uma pessoa que sai de casa jogando tudo pro alto para se enfurnar num retiro aonde existe toda uma estrutura para que só exista 1:você, 2:as instruções e 3:a sala de meditação, são muitas... E em meio a isso eu prosseguia, oscilando entre a extrema confiança e as mais profundas incertezas.

Enfim, há esperança?

Alternando-se com meus momentos "sem noção" algumas experiências que eu estava tendo me lembravam o que eu tinha de fato ido fazer ou buscar no retiro. Com a observação da respiração como ela é - não como você gostaria que fosse, sem interferências, como ela é, esteja como estiver - uma espécie de portinha vai se abrindo e você começa a enxergar também outras coisas como elas são. Ou pelo menos acha que enxerga, enfim, encurtanto a discussão, em frente, em frente...

Uma das primeiras "verdades" que experimentei com a prática da meditação no curso foi a sensação de infinito. E essa e outras sensações físicas de determinadas coisas que estamos tão acostumados a ler ou ouvir, apreendendo de forma teórica, é que mudam a relação que se tem com o mundo. São "verdades" incrivelmente simples, mas que tomam outra dimensão quando você as está experimentando fisicamente. Este momento te leva além de uma visão usual, cristalizada, enraizada, porém meio turva e um tanto superficial que se tem das coisas. É como se você estivesse à beira de uma piscina em alto inverno e olhasse pra água pensando "é fria, é molhada, vai congelar qualquer coisa que estiver aí dentro", e de repente você se atira nela. Nada do que você pensava pode descrever a sensação de, de fato, cair naquela piscina.

A primeira das "verdades" que experimentei? Foi: "Estou viva!". Um choque!

Continue a acompanhar minha saga no Dia 03.

Foto: http://lh6.ggpht.com/_VBLuFZdIDCU/SkFw9sEuF5I/AAAAAAAABu0/lt-aigLQM6Y/s288/DSC_0483.jpg

Updates?

Estou de volta após uma semana de trabalho duro em Teresópolis. Nem mesmo o clima ameno ou a inspiradora vista da janela (ao lado) do gigantesco quarto do hotel com instalações e comida maravilhosa - tudo na faixa - foram capazes de fazer a alegria desta empresária, afe! Voltei com uma gripe (calma, não é a suína, foi de uma friagem braba que peguei) e um baita mau humor, sai de baixo!

Resultado...

- Estou com horror do meu trabalho, não consigo nem escrever sobre as últimas bizarrices dos clientes...
- Estou em crise existencial, e não sei se continuo com o "Diário de Vipassana"... A coisa vai ficando cada vez mais particular e fico com vergonha.
- Estou devorando um balde de pipoca, não tenho como escrever sobre a dieta...
- Como também não consigo enxergar nada que não seja meu próprio umbigo, não dá pra escrever sobre mais um favorito...

Peraí, o inferno astral é antes ou depois do aniversário, porque o meu já passou, viu...! Na falta de boas notícias, acho melhor postar uma foto de tufinho, este sim vai de vento em popa! Vejam:

Ah, não esqueçam de comparar com a primeira foto aqui ó.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dia 01

Para acompanhar melhor esta série recomendo a leitura do Prólogo.

Dooongg..... Doooooooonnngggg..................

Adotei a tática de dar um pulo da cama e "não pensar" pra conseguir levantar às 4h, quando tocava o sino. A primeira meditação do curso, de 4:30 às 6:30 deu a tônica do que seria para mim essa parte matinal nos outros 9 dias do curso: na primeira hora de meditação tentava simplesmente me manter acordada, e não sabia se os pensamentos que me vinham à mente eram de fato pensamentos ou sonhos, enfim, se continuava dormindo ou se estava mesmo meditando. A segunda hora era mais tranquila, mas mesmo assim era difícil seguir as instruções do início do dia.

Como assim??!?!

Quando entrou o cântico do Goenka eu já estava meio preparada para o que vinha, o "sapo coaxando", então levei na boa. É que eu tinha lido as reclamações do Sebastian (de novo ele...) em seu blog, ele pareceu não apreciar muito a voz do Goenka, comparando com o tal sapo. Nas primeiras vezes em que ouvia eu pensava bastante na história do sapo coaxando, o que me distraía (quase gargalhando), mas de qualquer forma achei bom ter essa idéia de sapo porque se não soubesse mais ou menos como seriam os cânticos ia levar o maior susto quando ouvisse pela primeira vez, com certeza! Depois acabei me acostumando e até gostando dos cânticos, pode me chamar de doida quem conhece :). De alguma forma me pareciam familiares e me ajudavam a seguir a técnica.

Começam as primeiras instruções

Assim como o Sebastian também achei estranho pedir refúgio nas três jóias do budismo, mas no começo resolvi seguir tudo e repetir (ok, quase tudo...) pois estava determinada a seguir o programa, como eles dizem, dar uma chance à técnica e ao que for apresentado, mas esperando desesperadamente que de alguma forma tudo fosse fazer sentido em algum momento, até porque no começo não fazia mesmo, era tudo muuuuito estranho... Além disso pediam que repetíssemos uma série de frases em pali que eram significavam que estávamos solicitando ao professor que nos ensinasse a técnica. Imagine a sensação de ir pro meio do mato para aprender algo que você não faz idéia de como será, recitando frases que você não sabe o que significam, no meio de um bando de gente que você nunca viu na vida. No mínimo você acha que a qualquer momento vai aterrisar uma nave espacial e que Elvis irá sair e começar a dançar.

Bem, esta idéia do refúgio voltou à minha cabeça mais tarde, em alguns dos outros dias, e acho que também me ajudou de alguma forma, não por serem Buda, Dharma e Sangha, mas pela inspiração nas qualidades de Buda, na sabedoria e em outros praticantes. Me ajudava a tirar o foco de minhas dificuldades e ver que tudo aquilo era maior do que os limites do tempo que nos foi dado e do próprio espaço físico do centro Dhamma Santi. E esta visão foi de extrema importância para evitar que eu enlouquecesse e saísse correndo em diversos momentos de determinados dias (com medo dos aliens e do Elvis...).

Mão na massa!

Neste primeiro dia as instruções de meditação nos ensinavam Anapana, uma técnica que consiste em observar a respiração. Não se deve tentar controlar ou reagir à respiração, somente observar e aceitar como ela está no momento. A coisa mais simples do mundo, a coisa mais difícil do mundo. Eu viajava bastante nos pensamentos, mas não devia prestar atenção nos pensamentos, somente observar a respiração, afff... Ficava um pouco irritada quando meus pensamentos iam para o pós curso, tipo, eu estava ali fazendo algo muito bom para mim, com a certeza de que iria mudar minha vida para melhor, era algo que eu queria fazer, uau, mas peraí, se eu tou lá na frente como estou aqui agora, hein? Concentra, ou, vive a experiência do curso agora pra depois ver em que ela vai te afetar, argh.

Com o decorrer do dia e como as instruções deixavam claro que era necessário trabalho duro, e que de fato você iria ficar viajando na batata mesmo, mas deveria ter a paciência e serenidade de começar de novo, sempre começar de novo (e não querer tomar um lexotan pra parar de pensar logo...) consegui na maioria das vezes ficar relativamente tranquila. Paciência, persistência... ok, é com a teimosinha de plantão aqui mesmo! Demorô!

Continue a acompanhar minha saga no Dia 02.

Foto Dhamma Santi: http://www.flickr.com/photos/lleite/3255680918/in/photostream/

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Trajetória de uma plantinha

Já que isso aqui virou um saco de gatos deixa eu falar de um projeto muito particular...

Outro dia me deparei num supermercado com uma coisa mais ou menos parecida com essa foto aí do lado (ilustrativa). Creio tratar-se de uma avenca, me parece uma espécie de samambaia, mas enfim, melhor deixar isso pros especialistas. O fato é que me apaixonei por esta coisinha estranha e comprei feliz da vida (por sinal a que comprei era bem mais bonita que essa aí, viu?).

Pois no hall de minhas idéias brilhantes cismei de colocá-la pendurada no alto perto da janela. Resultado: não conseguia enxergar a terra para fazer a rega adequada (ver se estava seca ou enxarcada). Bem, rega na vida de uma planta é tudo. Dizem que mais plantas morrem por afogamento do que por falta de água. Pois esta creio que foi da parte das excessões. A bichinha foi secando, secando, até que virou um tufão marrom praticamente sem vida.

Momento deprê

Fiquei desolada. Fico triste em comprar uma planta e terminar por matá-la. Fico com a sensação de que ela teria sido amis feliz se não estivesse comigo, enfim, assunto para análise posterior...

Eu estava quase jogando o tufo fora quando comecei a ler um dos novos blog favoritos, a Casa Claridade (em breve na seção Favoritos...). Pois a Hazel, a blogueira, tem mania de catar plantas que as pessoas deixam no lixo e cuidar. Ela cuida tão bem que dali a um tempo as plantas ficam um espetáculo, incrível! Ela um dia até fez uma analogia que me comoveu muito, de como isso também ocorre com as pessoas, aonde muitos vêem um caso perdido, se houver carinho e atenção o suficiente a história pode ser diferente...

At first I was afraid...

Pois foi com uma certeza íntima de que conseguiria recuperar o tufo que não joguei fora. Podei o quanto consegui até ficar com um tufinho, que tirei do penduricalho e coloquei na janela, e todos os dias comecei a regar, checando a terra, cuidando para não afogar nem para regar de menos. A outras plantas ficaram mega enciumadas, o tufinho virou o centro das atenções. Coloquei até umas pedrinhas pra alegrar a aparência do vasinho.

Tcha-raaaannnn!!!!!!!

Para minha total alegria o tufo deu sinal de vida e do meio do emaranhado brotou um galhinho. Continuei a cuidar e agora tenho diversos galhinhos, vejam o estado atual de tufinho... Vou prosseguir e espero em algum tempo fazer o update de tufinho transformado em mini-arbusto, aguardem :)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Blogs amiguinhos - Lady Metal


Pra não dar uma de ingrata achei por bem fazer assim: hora posto os novos blogs que ando lendo, hora posto os antigos amiguinhos, que fielmente nos acompanham de longa data e afinal de contas ainda têm blogs fresquinhos, fresquinhos...

Pois o primeiro não poderia deixar de ser nossa estimada, primeira (e única) leitora... Lady Metal. Sim, quando digo aqui leitora é a ela que me refiro.

E ela também mudou-se de casa, agora está mais fácil navegar pelos seus posts surreais. Nunca sabemos se Lady Metal está no Brasil, na Noruega, ou em outra parte do mundo, mas sabemos que ela está sempre nos observando, mal mudamos pra cá e a criaturinha já veio nos cumprimentar. Viva!

Algumas seções imperdíveis: A Maravilhosa Cozinha da Kelly (minha preferida), A Fashionista Dentro de Mim. Vale a pena também fuçar a antiga casa, viu?

Atualização: a Designer, egocêntrica que só, esqueceu de postar o link: http://ladymetal.blogspot.com/. Agora sim, corre lá!!!!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dia 00

Para acompanhar melhor esta série recomendo a leitura do Prólogo.

Pra variar, uma fuga...

Saí do Rio para Miguel Pereira praticamente fugida. Mandei diversos emails bombásticos para clientes avisando que saía de viagem durante dez dias sem telefone nem internet na madrugada anterior, lindo! Fui de ônibus e no embarque já percebi uma movimentação de pessoas que pareciam também ir para o curso (almofadas e mais almofadas...), algumas se cumprimentavam com grande alegria, como se estivessem se reencontrando. Todos começavam a se comunicar e combinar de rachar o táxi da rodoviária de Miguel Pereira para o centro de meditação. Como também tinha interesse resolvi me comunicar, apesar de que só pensava no conselho do Sebastian de que era melhor fazer o curso inteiro como se você estivesse completamente sozinho, não prestando muita atenção aos outros em volta. De alguma forma eu já estava numa espécie de onda estranha desde que tinha colocado o pé para fora de casa...

Quando entrei no ônibus uma moça que sentou na minha frente começou a puxar assunto dizendo que havia conhecido o curso por uma reportagem numa revista e me fazia algumas perguntas, ao que eu respondia monossilabicamente. Lá adiante, no dia 10, quando pudemos voltar a falar, estava conversando com ela num grupo e ela ficou me zoando, dizendo a todos que eu já estava no maior "clima" do Nobre Silêncio no ônibus.

Só pra constar, apesar de linda, morro de medo da serra que leva a Miguel Pereira, e sei que não sou só eu :) A estrada não é dupla e é cheia de abismos estranhos... Uiii...

Chegando na rodoviária de Miguel Pereira, não conseguimos almoçar, e no caminho que levava ao centro de meditação um participante que foi no mesmo taxi (fomos 4) ficava olhando desesperado para os lados procurando algum lugar pra comer. Ele não havia almoçado, iria fazer o segundo curso e começou a instalar o pânico em todos que estavam no taxi dizendo que não tinha comida no centro. Conseguiu apavorar outra participante. Quanto a mim, também não tinha almoçado, mas a minha onda estranha incluía uma certa aceitação de que em geral haveria pouca comida. Enfim, eu não estava preocupada com isso e sim em chegar ao final do curso. Chegamos às 16h e só fomos comer uma sopa de abóbora às 19h. Tinha gengibre e estava muito boa.

Recebemos algumas intruções e então iniciou-se o Nobre Silêncio. Éramos três no quarto e a terceira chegou atrasada, estava de carona num carro que quebrou na estrada. Ela chegou falando com a outra colega de quarto que ficou sem saber o que fazer. Não avisaram a ela que já havia começado o tão famoso silêncio mas de alguma forma se entenderam. Também no décimo dia isto foi motivo de zoação. Não percebi nada desta movimentação, já estava ambientada ou numa espécie de transe muito específico. Estava também ocupada me preparando para dormir logo pois sabia que teria que acordar às 4h o_0

Continue a acompanhar minha saga no Dia 01.

Foto: http://br.olhares.com/serra_de_miguel_pereira_foto2906793.html

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Prólogo

Enfim inicia-se a série que relata (parte d)a minha experiência em um retiro de meditação Vipassana, em dezembro de 2008. Fazem-se necessárias algumas explicações.

Tudo começou quando recebi o link do blog do Sebastian, aonde ele fez um diário de sua experiência no curso, lá em Barcelona. Sebastian treinava karate no dojo de Shorin Ryu que comecei a frequentar em 2002. Comecei a ler aquele diário e achei tudo muito doido, fiquei alucinada pra fazer o retiro, mas bolada com as exigências e a disciplina.

Vipassana é uma das mais antigas técnicas de meditação da Índia. Esteve perdida durante séculos, sendo redescoberta por Gótama, o Buda, há mais de 2.500 anos. Significa "ver as coisas como elas realmente são", num processo de autopurificação através da auto-observação. Começa-se observando a respiração natural, a fim de se concentrar a mente. Com a plena atenção aguçada, se segue a observação da natureza mutável do corpo e da mente e experimentando as verdades universais da impermanência, do sofrimento e da falta de substância do ego. Não há relação com nenhuma religião organizada ou sectarismo, podendo ser praticada livremente por todos sem criar conflitos devido à raça, comunidade ou religião a que se pertença, sendo igualmente benéfico para todos e cada um.

O curso é dado em diversos centros de meditação espalhados pelo mundo. A técnica é ensinada em retiros de dez dias, durante os quais os participantes seguem o Código de Disciplina recomendado, que inclui o Nobre Silêncio (não falar exceto no último dia), abster-se de matar qualquer ser (incluindo mosquitos, formigas e outros que você nem prestava atenção quando matava, simplesmente esmagava), abster-se de roubar, abster-se de toda atividade sexual, abster-se de mentir, abster-se de todo tipo de intoxicantes.

O silêncio por dez dias, que assusta muita gente, não chegava a ser uma dificuldade pra mim, gosto mais de observar do que de falar e gosto da minha própria companhia. O que me preocupava eram as dez horas de meditação por dia, em períodos de uma hora. Eu nunca havia meditado por uma hora, irc...!

Entrei então numa lista de espera para o retiro em Dhamma Santi, o centro de Vipassana em Miguel Pereira, em dezembro de 2008 e, quando recebi um email avisando da disponibilidade da vaga, gelei. Este foi o primeiro momento (entre muuuuitos outros) em que pensei em desistir do curso. Mas respondi e fui, meio sem saber como aquilo iria me afetar, mas de alguma forma sabendo que era algo que eu tinha que fazer, que iria me ajudar no karate e em tantas outras coisas, que tinha tudo a ver com a minha busca.

Contato no Rio de Janeiro:
Dhamma Santi 21-2468-1188
Rua Almirante Alexandrino 3051, Santa Teresa (somente correspondência)
Retiros em Miguel Pereira
info@santi.dhamma.org
www.dhamma.org/en/schedules/schsanti.shtml

Acompanhe esta saga nos posts já publicados:
Dia 00
Dia 01
Dia 02
Dia 03
Parêntesis
Dia 04
Dia 05
Dia 06
Dia 07
Dia 08
Dia 09
Dia 10

Foto Dhamma Santi: http://www.flickr.com/photos/44124421254@N01/3255684522
Texto parágrafo sobre Vipassana: http://www.dhamma.org/pt/code.shtml
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